Acabou.
Parou com os choros, as lamurias, a atitude deprimente. Vida, vou fazer-me a ti.
Tenho gosto, vou esforçar-me.
Vou correr como nunca corri antes, aos poucos vou ultrapassar adversários e adversidades.
Vou realizar todos os meus sonhos.
Vou investir.
Vou chorar; Mundo, tu não verás. Por muito quebrada, laminada que estiver, nunca verás.
Mãe, vais parar de me comprar roupa que não gosto.
Mundo, vais parar de me deitar abaixo, porque não irei cair.
Vida, tiraste-me a força de vontade, o meu orgulho, a minha felicidade, a minha auto-estima, a minha melhor amiga. Mas vais parar. Eu vou-me a ti, e vou-te derrotar!
Hopes for life
domingo, 12 de fevereiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Outro sonho despedaçado
Enquanto dormes ao meu lado, apenas penso: "Ah, o quão maravilhoso que era se o meu reflexo fosse como os teus olhos me vêm".
A noite a mim não me aquece. Nem o dia. Sem vontade de me levantar, de sorrir, de delirar com esta aventura nostálgica e banal a qual chamamos vida.
Entro no facebook, e o que vejo?! Mais sonhos meus a serem despedaçados, não ter hipóteses de os realizar. E o que faço? Deixei de sonhar.
Adeus sonhos, olá conformação!
sábado, 14 de janeiro de 2012
Mundo, ama-me.
Virei-me um dia para o Mundo e perguntei-lhe:
- E então?
E ele não me percebeu. Retorquiu-me:
- Minha pequena, não canses o cérebro. Vive, sonha, leva-te, conduz-te..
Assentei estas palavras com silêncio, sem nunca as entender. Mesmo assim, de tanta ingenuidade deixei-me enganar, assumi a razão e a sabedoria daquelas palavras por quem já por aí testemunhou a banalidade da vida.
Hoje, continuo na dúvida insaciável ao pensamento, e igualmente simplifico a pergunta: "E então?"; o que existe mais? No que é suposto a humidade ter fé, eu ter fé?!
Nunca me senti tão afastada do mundo como agora, estou rachada, sozinha, nostálgica.
Começo a rodear a minha racionalidade com as "idiotas" (digo, supostamente) inatas verdades da vida:
O que é o amor? Porque se torna o pilar da vida, dos sentimentos? Porque amamos? Porque lutamos desesperadamente pela afeição, pelo carinho, pela complacência, pela fé?
E aí embarco nesta viagem de mil e uma possibilidades, na busca de uma verdade universal, sempre com a perseguição da possibilidade que a tal verdade nem exista de todo, nem este assunto poderá ser colocado numa equação algébrica com milhões e variáveis que possa resolver o mistério que é a vida e o seu significado.
E mandamos umas "tretas" chamadas explicações científicas que nos tentam focar a luz, e quando chegam ao fundo do túnel apenas nos conduzem para outras tantas "tretas" não bioquímicas e não físicas, que, na minha opinião ainda são piores, que foi um tal "Deus" que fez com que o Big Bang acontecesse, que fez com que a nossa genética ditasse aquele exacto momento em que nos apaixonamos, por libertar um turbilhão de químicos hormonais.
E aqui ficamos nós, humanos, entrelaçados numa rede de fenómenos pseudo inexplicáveis, da qual não nos podemos escapar, porque há sempre alguém que nos prende, nos tira do sério, nos critica, nos julga...
Mas o Mundo bem me avisou,"vive, sonha, leva-te, conduz-te", quis-me dizer em eufemismos que é inútil resistir, e pensar só faz dor de cabeça.
E deveria ter-me ficado por aí.
A dor de cabeça já se instalou. Já não sinto mais nada, já não sorrio com clareza, com brilho...
Já não sonho, já não Vivo; carregam-me.
Não me acredito nesse tal "Deus", que não me ouve quando grito desesperadamente por ele, quando estou presa na chuva de mágoa e me tento abrigar. Acabou-se, já nem sonho, nem consigo, eles foram completamente despedaçados e cada pedaço foi levado pelo vento e destruído no complexo biofísico que é o Universo. Quando o meu tempo se esgotar, ainda mais acabada fico, pois já não haverá mais.
Mundo, ficarei contigo, conduz-me, pois já não danço mais.
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